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XAU Aníbal

por Gajo, em 09.03.16

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Yeahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, a Cavacaria vai desamparar o Palácio de Belém. Antes de extravasar a alegria que me vai na alma deixo um alerta: quando Cavaco for a passar a porta do Palácio de Belém, sugiro uma revista ao carro. Nunca fiando. O Palácio de Belém tem uma fortuna em pratas e sabe-se as dificuldades que o Cavaco passa devido à sua parca reforma.  Para conseguir rendimentos ainda veremos Cavaco Silva entrar na organização de festivais de verão, dado que o seu genro comprou o pavilhão atlântico a preço de saldo, num negócio de ocasião. (O Cavaco e a família têm tido bastante felicidade nos negócios em que e metem). No entanto não o punha na bilheteira. Ele é um bocado esquecido e ainda confundia o bolso com a caixa registadora. E digo isto sem maldade. Cavaco é um homem já com alguma idade, que já não diz nem faz coisa com coisa. Disse que o "BES estava sólido", dizendo depois, "que nunca tinha falado do BES". Coitado!

 

Ainda me lembro do insulto vil de que Cavaco foi alvo. Recordam-se daquele cidadão posto em tribunal por ter "mandado o Cavaco trabalhar"? Era o que mais faltava! A única vez que Cavaco trabalhou foi a contar os lucros das ações do BPN. Cavaco Silva teve o seu primeiro calo aos 70 anos, quando se deixou dormir em cima da mão. Cavaco optou pela reforma, em vez do salário de Presidente, por alguma coisa foi. Salário está conotado com ter de trabalhar  para fazer valer o ordenado. A reforma já é quando se vive dos "rendimentos". Alguém exige a um reformado que trabalhe? Ah pois é!  Cavaco Silva não enganou ninguém! Infelizmente apanhamos um reformado daqueles que gostam de chatear, com maus fígados, e como não sabem o que fazer à vida, passam o tempo a entalar os outros.

 

Basicamente o que Cavaco queria era o que todos os reformados querem: uma casa com jardim, ao pé do mar, para levar os netos a brincar. Se for à conta do erário público, muito melhor. O Palácio de Belém nos últimos 10 anos não passou de um lar gourmet.


Portugal teve no últimos anos várias calamidades que o jogaram para a desgraça: as falências dos bancos; a dívida pública; e o Cavaco. Cavaco, de longe, a mais grave. Muito próxima da peste.  "Há os Lesados do BES",  do BPN, Banif, BPP, mas todos somos "Lesados do Cavaco". Cavaco é como cocó no sapato. Há 30 anos que está colado.
Vejam bem. Foi com Cavaco a Primeiro Ministro que se "privatizou a banca", ou seja, entregamo-la à "malta de confiança",  dele. E foi com Cavaco a Presidente, que a "nacionalizamos", a troco de 16 mil milhões de euros do povo, que "financiaram" as "brincadeiras" da tal "malta de confiança", dele. Mas alto, que temos um presidente que diz que precisavam de nascer duas vezes para serem mais sérios que ele". Claro que estamos a falar de um homem que tem como referências, Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Duarte Lima, Filipe Menezes, entre outros, da mesma craveira. Para mim, tendo em conta a estirpe, parece-me que nascer duas vezes é pouco. Só duas vezes, ficaríamos com um país onde os "Irmãos Metralha" se sentiriam em casa.


Foi  Cavaco a Primeiro Ministro que acabou com as pescas e com a agricultura. É Cavaco a Presidente que diz, termos que apostar no mar, pescas, e na agricultura. Cavaco certamente discutia as decisões a tomar com um pote de doce de morango, que lhe ia dizendo como deveria agir. Com o tempo o pote amadureceu, tornou-se sábio, e Cavaco deixou de o ouvir, passando a Nossa Senhora a ser sua conselheira, dado ser, como todos sabemos, fortíssima em matéria económica e em negociações com a Troika.


Para terminar, Cavaco Silva, nos discursos, fala sempre no povo e do quanto gosta dele. Para isso, promulgou orçamentos de estado inconstitucionais, que cortavam salários e pensões. Tudo a bem do povo, claro. Para Cavaco Silva, durante os seus mandatos como Presidente, a Constituição não passou de belíssimas acendalhas para acender a lareira quando se tratava do povo, e um livro de culto, quando chegou o momento de defender a "estabilidade do sistema financeiro" e a "solidez do tecido empresarial". No fundo, Cavaco, está para o povo como Erica Fontes está para o matrimónio.


Assim, Cavaco Silva, não deixa um "legado" como falam, mas sim, um "rasto" de 30 anos. Um rasto de Duarte Limas, Salgados, Loureiros, 4 bancos falidos; empresas como a PT, destruídas; empresas como a EDP, CTT, TAP, ANA etc, oferecidas, e a presidência da República com o prestígio da barraca das adivinhações de Marques Zandinga Mendes.


Vai e não voltes! Olha, escreve "Roteiros" e vende-os nas Selvagens às Cagarras.

publicado às 01:36


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