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Sôr Silva

por Gajo, em 09.12.15

 

aníbal.jpg (Reposição do Facebook - escrito a 11 de Julho de 2013)

 

Este é um post importante, porque tenta sensibilizar, que com a qualidade destes governantes, o desemprego fará parte do ADN futuro de Portugal, e sinal de um país próspero, para o mundo. Ontem, Aníbal, o tal da estabilidade, que "abre covas" desde 86, fez um comunicado ao país e, como estamos na altura do calor, comportou-se como um autêntico pirómano. Munido de fósforos, gasolina e acendalhas, deu um sinal de acalmia aos mercados, que Portugal é um país governado por gente alucinada, a começar pelo seu presidente (nada pessoal). Leu um texto, certamente escrito pela sua mulher, com revisão da Nossa Senhora, que consistia basicamente em formar um governo, que cabia num Opel Corsa comercial, com um tipo na mala (António José Seguro). Ou indo na onda, fazia-se, a co-adoção do Seguro.

 

A declaração principal e que devemos reter, da comunicação do Presidente ao país é, que vai manter a Pasta do Circo.
Apesar deste vigor demonstrado para a reinação, a condição física de Cavaco, deve-nos obrigar a alguma compaixão. Para quem o viu entrar, notou que o pé direito se ia a arrastar, e não, como muitos disseram, a endireitar o tapete. Depois, mais qualquer coisa se passa; aquele andar rígido, é sinónimo que estava todo assado, falta saber o porquê. As papas não estão a ser bem passadas? Alguma coisa é!

 

Para nós, que estamos habituados a esta coisa do desemprego, conseguimos notar facilmente, que Cavaco Silva durante os primeiros 15 minutos do discurso, esteve a mandar o currículo para a Sicasal, pois, nesse período, limitou-se a encher chouriços, antes de meter a "carne toda no assador". Outro sinal, que só os mais atentos descortinaram, da piscadela de olho à empresa de enchidos, foi a a pequena rodela de chouriço, que trazia na aba do casaco. Será que procura um part-time?

 

Por falar em procura de emprego e desemprego, Cavaco falou em salvação nacional, caos, perigo, mercados, troika, etc., mas nem por uma vez, em 20 minutos, uma palavra sobre desemprego ou desempregados. Fará sentido, porque ainda haverá muitos empregados a pesar nas contas públicas. Enquanto estivermos à espera que "estes empregados", se preocupem com os desempregados, o melhor é sentarmo-nos confortáveis, para não fazer calo.

 

Infelizmente somos um povo em dificuldades, pobre, sem perspectivas, e apesar de ser um espetáculo muito caro, haja pão, porque, circo e palhaços, não faltarão.

 

Era só isto!

publicado às 12:45


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