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 A) A primeira ilação a retirar das presidenciais é que Cavaco Silva deixou o cargo tão rasteiro que tanto um canteiro de salsa, um Minion, ou um dos reis magos de um dos presépios da Maria Silva, podia ser o próximo Presidente da República. Vistos os candidatos, tenho para mim que o mais difícil é escolher um deles como o Tiririca português, ou, por outro lado, qual é que não é o Tiririca. Dito isto, não tenho a mínima dúvida, que se Cavaco Silva se pudesse candidatar, ganhava estas eleições mais facilmente do que o dinheiro que ganhou com as ações do BPN. Para finalizar este primeiro ponto, e se a presidência da república se tornou uma brincadeira, metam uma coroa no Duarte Pio, pelo menos temos cenas com charretes e cavalos, e miúdos loiros, apesar de... enfim...


B) Dirão que todos os portugueses acima dos 35 anos se podem candidatar. É um facto! Eu também posso ir a um casting para fazer de Bela Adormecida numa peça de teatro, e não vou, não por causa da falta de peito, mas porque não gosto de dormir. Acho que deve ir alguém que goste, se me estão a entender… Devemos levar as coisas a sério. Ouvir o Vitorino (Rans), e o Jorge Sequeira (Motivador), por exemplo, dizerem "quando for presidente", conclui-se que a presidência da república ganhou a importância do clube de sueca de Alcabideche. E vocês dizem que estou a marrar com estes dois candidatos. Diz Vitorino de Rans, que se candidata porque a filha "já cresceu e a família já não precisa dele"; e "que é uma candidatura do fundo da alma". Ah bom, se é assim! Para rematar, porque o povo o "conhece". Tino, aqui entre nós: entrar na "Quinta das Celebridades" não chega ainda para ser presidente, mas lá chegaremos, é um facto. Ideias do Vitorino, zero, melhor, uma ou outra que direi mais à frente. Quando ao "motivador Jorge Sequeira, fez cartazes onde república estava escrito com acento no "e" (républica). Espantoso, no mínimo. Não esqueçam que estamos a falar de um potencial Presidente da República.


C) Depois de amadurecer a ideia, se isto é assim, para levar na reinação, e para muitos, alguns desconhecidos, se promoverem, contem comigo como candidato daqui a cinco anos. Ir à televisão dizer nada, ter uma conversa redonda para não me comprometer, soltar baboseiras e disparates, é algo que me sinto particularmente capacitado e à vontade. Aliás, a vertente das baboseiras e disparates tem sido das poucas valências em que aumentei a capacidade.


D) Outra coisa que me deixa preocupado é que os mais fortes candidatos a substituir o Professor Aníbal Cavaco Silva, são o Professor Marcelo e o Professor Sampaio da Nóvoa. É que mais professores, cheira-me que os "alunos" vão continuar a chumbar nas políticas já conhecidas.


Um breve passagem sobre os candidatos:


Marcelo Rebelo de Sousa: é o professor Marcelo. Diz uma coisa e o seu contrário na mesma frase. Não se compromete com nada, ri muito, concorda com todos os oponentes em tudo, MAS, tem sempre um "aditamento" ou um "detalhe" a acrescentar. Com Sampaio da Nóvoa viu-se a aflito, e percebeu-se a falta que sente da Judite que lhe fazia perguntas fofinhas. Marcelo é o candidato "tutti frutti", dá para todos os sabores.


Sampaio da Nóvoa - A bandeira que levanta é que se apresenta como um candidato fora do sistema político e dos partidos, sendo essa a sua grande mais-valia. No entanto, anda à cata do apoio do PS, vai e fala nos comícios do PS, tem o apoio do Mário Soares, Jorge Sampaio, e Ramalho Eanes. Ninguém diria que não tem nada a ver com a política. O que há a retirar daqui, é que Sampaio da Nóvoa vem de fora da política, mas já se comporta como um político. É aquele que é dono de um bordel, mas é contra relações fora do casamento. Sampaio da Nóvoa é o candidato "branco mais branco não há".


Maria de Belém - A Maria de Belém é uma política que, direta ou indiretamente, sempre viveu da política. É aquela nossa amiga de todos os dias, que gostamos muito, mas nunca a convidamos para passar férias connosco. É a amiga que não bebe, por isso, leva o carro nas saídas à noite e, no fim, ainda empresta a casa para a amiga ir confraternizar com o "Brad Pitt" que conheceu na discoteca, enquanto ela fica a ver o Dexter. Acham que não? Maria de Belém sempre foi uma figura de proa do PS, bastante reconhecida e elogiada pelas suas espetaculares qualidades, mas na hora da verdade, o partido (ps) não a apoia na corrida a Belém. Ora, se nem o partido confia nela…estamos conversados. Reparem que nem uma piada sobre a altura…Candidata, "independente à força".


Marisa Matias -  O slogan "Uma por todos" só podia correr bem. Um piada machista e badalhoca só para abrir as hostilidades. Mas é verdade. Capta a atenção da mente depravada e doente masculina. Querem o quê? Os homens aderem a estas coisas, e também à voz rouca da Marisa, de quem bebe dois penaltis de bagaço, em jejum, acompanhados de duas coxinhas de frango. A Marisa é a mulher moderna, na linha da Catarina e da Mariana, que vieram dar um ar fresco à política. Candidata, "M&M".


Edgar Silva - É o porreiro. O simpático da companhia. Sempre à rasca com a pergunta da Coreia do Norte. Pessoalmente é fã da Coreia do Norte, como presidente já não é fã. Ou seja, para Edgar Silva, pessoalmente, a Coreia do Norte é um exemplo de país ao nível das liberdades individuais; já como presidente, a Coreia do Norte, é um pais inaceitável ao nível das liberdades individuais. Basicamente adapta-se às necessidades para sacar o votozinto como qualquer outro. Candidato, "celestial".


Tino de Rans - Proeminente calceteiro. Finalmente alguém que tem uma profissão a sério. Prometeu que irá fazer uma "presidência de proximidade", e que irá ter o palácio e o seu gabinete em Belém, sempre "aberto ao povo, para estar em permanente contacto".  "Olha, vou ali ao Minipreço, remendar o pneu da  bicicleta, e conversar com o Tino ao Palácio. Se calhar durmo lá". "Estive lá ainda há bocado e vim-me embora, estava lá o Obama e a mulher, não arranjei lugar na mesa".  Sugeria ao Tino que passasse a Feira Popular para o jardim do Palácio de Belém. Metia um plasma, e a malta ao Domingo passava por lá para ver a bola com os putos.
Diz o Tino entusiasmado: "fiz uma música" -  "quando a banca não tem juízo o povo é que paga". Fico por aqui…

Tino é o candidato a "voz". Diz que é a voz do povo, mas ainda são resquícios das Casa dos Segredos em que participou.

 

Jorge Sequeira - O "Motivador" é o "bate punho" dos candidatos. É o Gustavo Santos e o Miguel Gonçalves da política. É aquele que nos diz que "podemos tudo", mas diz dele próprio, "não ser o melhor candidato". Um "motivador" que parte logo derrotado, para  não falar dos cartazes, que têm erros próprios de uma criança de 4 anos que ainda só aprendeu até ao "A". O candidato "lunático", e não é por causa das "lunetas" que usa à frente das vistas.

 

Henrique Neto - Não me esqueci. É o homem que, segundo ele,  "previu" quase tudo o que aconteceu e nos levou à crise. Anda entretido em vez de estar em casa. Faz bem. É a "Maya" dos candidatos. Aquele que previu tudo o que nos levou à crise.

 

Paulo Morais - Deu como provas para provar um caso do corrupção (BES), artigos que ele próprio escreveu no Correio da Manhã.  Um homem que se tem em boa conta. Adoro. É o "Justiceiro" sem o Kitt. E dava jeito para vencer os maus.

 

(Adenda)

 

A corrida às presidenciais está ao rubro, e sendo que começou agora a verdadeira campanha, ficam as "novas", ou nem por isso, ideias fortes que os candidatos veicularam para captar votos:

 

Marcelo Rebelo de Sousa - Um dos primeiros gestos de Marcelo Presidente "será para o Ronaldo". - Nada como olhar primeiro para o povo e deixar quem tem mais para segundo plano.

 

Sampaio da Nóvoa - "Sampaio da Nóvoa promete ser aliado do novo governo". Continua a não ser do PS desde sempre, a não querer o apoio do PS, mas quer o apoio do PS e é do PS - Só parece confuso.

 

Maria de Belém - "Maria de Belém quer levar chefes de Estado a almoçar em lares de idosos". Maria, para isso basta empalhar o Aníbal e oferecer as refeições no Palácio de Belém.

 

Marisa Matias - “Nunca festejei a passagem do ano no iate do Ricardo Salgado”. Ainda é nova. Há tempo, Marisa.

 

Edgar Silva: Continua à rasca com a Coreia e a falar de coisas que que se perdem quando começa a falar.

 

Jorge Sequeira - Jorge Sequeira quer "transformar cidadãos em clientes" - Dele, claro. A vida não está fácil para ninguém.

 

Vitorino Silva - Tino: “Vou devolver o palácio ao povo. É um palácio muito grande para ser só uma família a lá viver”. Tino mostra dificuldades em arrancar da sua ideia princípal, que é fazer do Palácio de Belém, a piscina do José Cid, "onde toda a gente pode ir tomar banho".

 

Paulo Morais - Paulo morais critica eleições transformadas em "concursos" entre "o maior mentiroso". Um militante do PSD durante décadas (renunciou depois de decidir candidatar-se à presidência - curioso), tem que saber do que fala.

 

Não sentem aquela brisa de esperança?

 

 

publicado às 01:30

Sôr Silva

por Gajo, em 09.12.15

 

aníbal.jpg (Reposição do Facebook - escrito a 11 de Julho de 2013)

 

Este é um post importante, porque tenta sensibilizar, que com a qualidade destes governantes, o desemprego fará parte do ADN futuro de Portugal, e sinal de um país próspero, para o mundo. Ontem, Aníbal, o tal da estabilidade, que "abre covas" desde 86, fez um comunicado ao país e, como estamos na altura do calor, comportou-se como um autêntico pirómano. Munido de fósforos, gasolina e acendalhas, deu um sinal de acalmia aos mercados, que Portugal é um país governado por gente alucinada, a começar pelo seu presidente (nada pessoal). Leu um texto, certamente escrito pela sua mulher, com revisão da Nossa Senhora, que consistia basicamente em formar um governo, que cabia num Opel Corsa comercial, com um tipo na mala (António José Seguro). Ou indo na onda, fazia-se, a co-adoção do Seguro.

 

A declaração principal e que devemos reter, da comunicação do Presidente ao país é, que vai manter a Pasta do Circo.
Apesar deste vigor demonstrado para a reinação, a condição física de Cavaco, deve-nos obrigar a alguma compaixão. Para quem o viu entrar, notou que o pé direito se ia a arrastar, e não, como muitos disseram, a endireitar o tapete. Depois, mais qualquer coisa se passa; aquele andar rígido, é sinónimo que estava todo assado, falta saber o porquê. As papas não estão a ser bem passadas? Alguma coisa é!

 

Para nós, que estamos habituados a esta coisa do desemprego, conseguimos notar facilmente, que Cavaco Silva durante os primeiros 15 minutos do discurso, esteve a mandar o currículo para a Sicasal, pois, nesse período, limitou-se a encher chouriços, antes de meter a "carne toda no assador". Outro sinal, que só os mais atentos descortinaram, da piscadela de olho à empresa de enchidos, foi a a pequena rodela de chouriço, que trazia na aba do casaco. Será que procura um part-time?

 

Por falar em procura de emprego e desemprego, Cavaco falou em salvação nacional, caos, perigo, mercados, troika, etc., mas nem por uma vez, em 20 minutos, uma palavra sobre desemprego ou desempregados. Fará sentido, porque ainda haverá muitos empregados a pesar nas contas públicas. Enquanto estivermos à espera que "estes empregados", se preocupem com os desempregados, o melhor é sentarmo-nos confortáveis, para não fazer calo.

 

Infelizmente somos um povo em dificuldades, pobre, sem perspectivas, e apesar de ser um espetáculo muito caro, haja pão, porque, circo e palhaços, não faltarão.

 

Era só isto!

publicado às 12:45

marquesm.jpg

 

A) Estava a ouvir Marques Mendes no seu comentário semanal na SIC, e fiquei sem dúvidas das razões de se ter tornado o Rodapé mais famoso de Portugal a falar de política. Como todos sabem, ao Novo Banco foi-lhe perdoado 80 milhões de impostos, e segundo se soube na semana passada, teve mais 200 milhões de prejuízo. Ora, 80 + mais 200 milhões de prejuízo dá... "120 milhões de lucro para o estado", segundo as contas estranhas do Rodapé - e o Marques Mendes recebe dinheiro para nos insultar. Espantoso! Se calhar Marques Mendes dormiu com os pés fora do berço. Este QI, só é comparável a um robot de cozinha, dos antigos, porque os novos já não se esquecem que abriram empresas, fundações com o Primeiro-Ministro, ou de pagar 800 mil euros ao estado num negócio de vendas de ações . Não é só o tamanho do Marques Mendes que é pequeno, a memória ainda é mais, mas em compensação tem a desonestidade de um latagão de 1,30 - perto dele é um gigante. O mais fofinho ainda é a forma como Marques Mendes começa o seu exercício de criatividade intelectual, a que chama "comentário político": "vou começar o meu comentário com a objectividade que me é reconhecida". Pelo que vimos, a honestidade e a objectividade do Rodapé, é pouco mais que um carro com a direcção desalinhada, que se tirarmos as mão do volante faz inversão de marcha sozinho, ou vai para as coordenadas que "Coligação" meteu no GPS.

 

B) Tanta gente que fala mal da nacionalização da banca, mas a banca só é privada enquanto há lucros para dividir. Quando falta o papel é como se fosse uma empresa do estado, a "bem da estabilidade financeira". É como ir sair como uma namorada, fazer o amor ao fim da noite, e mandar a conta do jantar e das flores para a Maria Luís. Assim vale a pena viver.

 

C) Ainda sobre a venda do Novo Banco os chineses não compreendem, pois se o estado vendeu de borla os CTT, a EDP, e a Fidelidade, etc, que deram lucros chorudos 35 minutos depois da compra, porque é que querem vender o Novo Banco por um preço justo? Para os chineses o estado português funciona como a loja do chinês, em Portugal.... para chineses. A diferença é que compram barato e bom em vez de barato e mau. Vejamos: se lhes comprarmos coisas, o barato sai-nos caro, como aquelas luzes de natal, que se as acendermos estamos sujeito a sermos nós a dar luz pelos olhos; mas se forem os chineses a comprarem ao estado, o barato também nos sai caro, pois compram empresas lucrativas a preços de luzes de natal da loja do chinês. Eles dizem, "ah e tal ficamos com o Catroga, já não têm que lhe arranjar um tacho, e ele é paga-se bem". Visto assim o negócio não parece tão mau.

 

D) Eu ainda pensei em candidatar-me a Primeiro Ministro, mas é o pior emprego do mundo. Passo Coelho se perder as eleições lá terá que ir trabalhar de borla para a Tecnoforma, ou gastar o pé de meia que fez enquanto não pagou a segurança social. Já José Sócrates, quando saiu do lugar, foi estudar para Paris às contas da mãe, teve que pedir dinheiro a amigos para beber uma sede de água, e agora vive na casa que a ex mulher lhe facilitou. Quem é que quer ser primeiro ministro para passar estas provações?!

 

E) Sobre a campanha: está espetacular! Se pusessem um polígrafo ao Passos tinham de dotar a máquina de um tinteiro de 25 litros, e mesmo assim, suspeito que a agulha à segunda pergunta se partia ao meio. Já António Costa, mostra o livro com as respostas todas, mas quando lhe fazem uma pergunta põe as pessoas a pensar…que o "Seguro" sabia responder àquela.

 

F) Para terminar, volto ao tema dos comentadores: é maravilhoso apreciar o Rendeiro, que rebentou com o BPP, homem de cambalachos e processos em tribunal que todos conhecemos, a dar explicações sobre a venda do Novo Banco. Já faltou mais para Vale e Azevedo dar consultoria ao tribunal constitucional, ou a Cicciolina aconselhamento matrimonial. Última palavra para o Relvas: o que disse não ouvi, aliás quando começou a falar pensei que o ruído que vinha da televisão era sinal que estava a dar o berro. Depois é que percebi que era ele a falar de política. Mas com o que fiquei fascinado foi com a exibição da camisa aberta quase até aos mamilos, ostentando o nível que tem (de bidé usado e não lavado a seguir à utilização), e da necessidade de passar uma telha no peito para dar uma aparadela nos pêlos; para quem reparou no blazer, rapidamente saltou à vista que em vez de um lenço discreto, era exibido um jogo de atoalhados vermelhos a sair por fora do bolso. Um homem completo!

publicado às 11:12


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