Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Saiu um estudo sobre a visualização de pornografia em Portugal, e o primeiro dado interessante de análise, é que levamos cerca de oito minutos e meio a…coiso, a ver como eles dizem. Contemplar porno e não "participar", é uma falta de respeito para com a película que estamos a ver; é como comer um bitoque sem o ovo a cavalo. Fica aquele vazio.
Portugal é um país moderado, e acrescento, despachado. Oito minutos a ensebar o zé colmeia, ou a fazer um solo de campainha, não é nada de especial. Se for em casal, já me parece um tempo aceitável para aquecer os motores e dar início às "agressões" de joelhada sem joelho.
Assim, se não fosse eu a ver dez horas, sem pausa para refeições, o resultado seria ainda mais pobrezinho, uns dois minutos. Como é que acham que mantive esta linha, mesmo estando desempregado? Ah, pois é, não é por acaso que a minha mãe me dizia em miúdo que tinha muito jeito para puxar lustro às pratas. Infelizmente por meia dúzia de pessoas como eu, pagam aqueles que o momento mais ousado que têm diariamente, é olhar de soslaio para a Lenka do Preço Certo.
Para compensar estes oito miseráveis minutos (menos 40 segundos que a média mundial), temos mais mulheres apreciadoras de porno (25%), em comparação com os países do resto do estudo (23%). Talvez seja por causa da conversa do Arroja: "as mulheres não sabem fazer pénis", mas vendo, talvez aprendam…
A hora de "ponta", isto a língua portuguesa é terrível, preferida para consumir novelas sem roupa, vai das 23h à meia-noite, com incidência para as segundas-feiras. Nada melhor que começar a semana a dar ao sino ou ao badalo, ainda para mais quando o badalo já é património da humanidade. Até fica bem.
Sem surpresa, os dias mais "ativos são os feriados. São eles: Carnaval, talvez daí os homens gostarem de mascarar-se de mulheres, e …fico por aqui; Dia do Trabalhador, o qual faz sentido, pois é um dia de dar o corpo e a manivela ao manifesto; o 25 de Abril, onde sacar a espingarda é uma obrigação de todos, com ou sem cravo; e no Dia da Imaculada Conceição, que prova que além de tarados somos doentes. Mas saudáveis…
Curiosamente é na altura do Natal que há um decréscimo acentuado no tempo de visionamento de pornografia. Não me parece que seja por falta de vontade, pois as rabanadas e o bacalhau são afrodisíacos, mas na minha opinião, o facto de as casas estarem lotadas por familiares, limita as divisões disponíveis para assoar o papa-formigas. Imaginem estarem a esticar o pau de selfie, ou elas a arrumar o hall de entrada, e entrar a tia que não veem há 4 anos, com um prato de azevias. Ou o avô, que ao ver aquilo, confuso, diz que no tempo dele, quando se lavavam por baixo, não era a seco, usavam água, e era no bidé. Não caía bem. O natal é a altura de redenção…
Por zonas, os farenses e os lisboetas são os que veem mais tempo, fazendo do cheiro a borracha queimada, o odor favorito . Os alentejanos, como não podia deixar de ser, também aqui, não são sôfregos e preferem fazê-lo sem pressas e com qualidade. Em Santarém, é onde o tempo a consumir porno é mais curto. Devem ser apologistas da ação. Quando ligam o PC já levam a vareta a apontar para norte, e elas, o manjerico a clamar por misericórdia. Se o visionamento for partilhado, a tourada deve começar ainda a página está a abrir, e por ser terra brava, o macho entra logo na arena a aplicar um ferro curto, ou longo, dependendo do exemplar. Não há tempo a perder.
Os distritos onde se consome menos pornografia são Viana do Castelo, Viseu e Braga. Não tenho conhecimento da razão, mas talvez optem por fazer os próprios filmes, ou a net é fraca…
Quase de certeza que foi por causa destes resultados que:
"a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) pediu à Hot TV, único canal português de conteúdos para adultos para emitir mais "programas em língua portuguesa, uma vez que se assistiu a um "retrocesso" na emissão de conteúdos de origem nacional nos últimos anos".
É de salutar que tenhamos um regulador apreciador de pornografia, já distante daquele que só aparecia quando a saia da mulher subia do joelho. No entanto, nem tanto ao mar nem tanto à terra: o regulador tem de deixar de ser tão badalhoco, gastar menos tempo a ver porno, e ir tirar um curso de inglês para perceber os diálogos. Se bem que fico pensativo quando o regulador não percebe o significado de: "ohhhhhhhhhhhhh"; " yesssssssss"; "ahhhhhhhhhhhhh"; "yeahhhhhhhhhhhh", etc. Acho até que é uma língua universal. Ok, eles por vezes dizem "hello" e "bye", mas, mesmo assim... Depois, a meu ver, o diálogo não é o que motiva as pessoas a ver um filme porno. Primeiro, porque a profundidade do diálogo não é a principal preocupação dos argumentistas, aliás, muito do texto é inventado na hora e consoante a dinâmica no set; segundo, porque compreendemos rapidamente o "enredo", mesmo que não percebamos a conversa. Ainda não começou o filme e já sabemos onde vai acabar.
Uma ideia para o governo de António Costa é que, com os portugueses cada vez mais soltos, poderia ser viável uma sobretaxa sobre as atividades auto-recreativas. Cada vez que soasse a sineta, pingava qualquer coisa, salvo seja, para o estado.
Para terminar, homens ou mulheres, vejam muito porno e, principalmente, façam muito sexo! Basicamente, sejam felizes! Não concordam?
No fim-de-semana fui enganado pela minha prima, que me pediu para ir com ela àquelas lojas de roupa para jovens. E realmente deparei-me com toda uma fauna, que já tinha ouvido falar, mas nunca tinha desenvolvido contactos tão próximos. Se calhar sou eu que estou a ficar velho, o que também é um facto, mas há ali pormenores que podemos falar um bocadinho....
Constatei que são lojas que só lhes falta os bares e cobrar à entrada para serem discotecas. Lá dentro temos música e um micro-clima que se passa do rigor do inverno cá fora para a força do verão lá dentro, só cruzando a porta. Para a próxima levo uma cerveja e encosto-me ao balcão. Pois pois, eu pensava que aquilo era só para miúdos, mas às vezes vê-se passar uma ou outra madura, já com o chassi arreado, é certo, mas nunca se sabe o dia de amanhã.
Eu ainda tentei pôr um ar jovem e moderno, mas cheirou-me que não estava a resultar, pois começaram a olhar para mim com receio que me estivesse a sentir mal. Desisti.
Fui atendido por um rapaz que se perder o emprego pode ir para regador pela quantidade de piercings que ostentava. Ao início pensei que o coitado sofria de aftas: mostrava a fala apanhada e estava sempre a sorver a baba; só depois me apercebi que tinha uma bola de ferro na língua, que combinava como um anel no beiço inferior. Aquilo ficava giro, e até gosto de ver, mas não estou habituado a acabar as frases de um empregado que vejo em sofrimento. Já o ferro sistematicamente de fora a prender no lábio inferior para dar estilo também é ótimo para evitar a ferrugem.
Outra coisa que achei curiosa: os funcionários terem decotes maiores que as funcionárias para mostrarem a tatuagem peitoral, em mandarim, dedicada a parentes próximos, certamente. Sonho um dia ver um cidadão chinês com o gémeo tatuado com palavras em português. Uma sugestão que faço aos empregados destes espaços: tentem fazer tatuagens em locais onde o esforço para mostrar o golfinho e o pôr do sol no fundo das costas não os obrigue a usar mangas no lugar do pescoço. Fica esquisito, a sério. Uma menina tatuou Henrique no pulso. Não vamos fazer comentários.
Já nem falo nas leggings para homem que estavam lá à venda. Logo pensei que aquilo eram calções de ciclista, mas não. Eram mesmo calças aconchegantes que depois de vestidas só saem com diluente e uma grosa. Nem vou perguntar onde é que ficam as bolas de bilhar e o zé besugo para não criar aqui uma conversa menos recomendável. Ainda me senti tentado a experimentar, mas não levei uma cueca condizente. Aquelas que são só um baraço, não sei se estão a ver. Segundo os entendidos fica mal usar um "saco de pão" com aquilo.
No entanto como bronco que sou, pensei que estas lojas eram destinadas somente à juventude, mas, como disse, vêem-se lá senhoras, na casa dos 50/60 anos, que ainda não perceberam que comprar roupa em lojas onde o M representa um XS numa loja normal, pode não ser a melhor opção.
Vem isto a propósito porque cruzei o olhar com uma senhora já desgastada pela erosão, que entrou na loja com os seios imponentes a abrir caminho, e munida de uma calcinha justa, elástica, tipo um paio embalado, de padrão colorido para não dar nas vistas a mais de 150 metros de distância (Os peregrinos de Fátima podiam arriscar o modelo. Parece-me bem mais eficaz que o colete). Basicamente uma mulher confiante em que o mundo está a seus pés. Eu fiquei siderado, porque admiro pessoas com a confiança lá em cima, e ninguém tem nada com isso, mas quando a vi pegar numa peça de roupa, basicamente uma tira de pano mínima, que para mim era uma fita de cabelo, mas que posteriormente percebi que era um top, compreendi que estou a precisar de sair mais.
Conclui que estou velho e ultrapassado: sinceramente não acreditava que fosse possível comprar uma muda de roupa com gabardina incluída, e que tudo coubesse num porta-moedas.
Estou a ver bem não estou?
(Reposição do Facebook)
Esta nova coleção da Diesel, mais especificamente o modelo que vos mostro na fotografia. Certamente será uma nova tendência para aquelas pessoas que necessitam de estar em contacto com o chão que pisam. Claro que para usufruir do modelo na sua plenitude, convém que os dois dedos mais pequenos sejam extensíveis como estes, bastando esticá-los para sentir a superfície. São ótimos para quem trabalha na construção, pois deixando crescer a unha do dedo pequeno, dará para fazer as necessárias marcações, sem necessitar de se agachar. Para ver a temperatura da água sem se descalçar também são indicados. Outra valência que esta sandália tem é se conseguir dobrar os dedos para baixo, terá uns sapatos perfeitamente normais. Nesta situação é aconselhável colocar duas unhas postiças para que não fiquem só dois cotozinhos a aparecer. Quem concebeu este modelo podia ter feito a base do sapato maior, que comportasse os dedos todos, mas o objetivo, segundo apurei, foi abranger aquelas pessoas que só têm três dedos. O conforto desta sandália é notório e na parte onde a planta do pé não assenta, essa entrada de ar, serve como refrigerador para evitar o mau cheiro. Numa coisa o criador esteve bem. Para que o sapato não se estrague rapidamente, o dedão vai servir de para-choques, saindo da plataforma o suficiente, para que o utilizador chegue a casa com os sapatos novos e os dedos grandes dos pés desgastados o suficiente para ficarem à face.
Ou foi isto que aconteceu ou o sapato é pequeno para o pé ou o pé grande para o sapato. Ok é o mesmo. Também referir que o modelo de pés deixam um pouquinho a desejar. Não é comum ver um polvo de sandálias. Esta sandália também trás um kit de primeiros socorros e respetivo seguro. O governo quer proibir o uso desta sandália para evitar as reformas por invalidez
.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.