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Digo desde já que o Porto Canal devia fazer o teste do álcool e das drogas à entrada para o estúdio. No caso de não acusar nada é vestir-lhe uma camisa daquelas que apertam atrás e metê-lo numa divisão com as paredes acolchoadas.
Para sustentar que, com a adopção gay, os humanos estavam a interferir indevidamente no domínio do sagrado, Arroja socorreu-se do instrumento argumentativo mais à mão. “Eu sou um homem. Tenho órgãos genitais de homem: pénis, testículos, etc. Não fui eu que os fiz. A minha mãe já faleceu, mas posso facilmente imaginar-me a perguntar à minha mãe: ‘Olha, tu sabes fazer pénis?’. E estou a ouvir a resposta, naquele jeito muito peculiar: ‘Oh filho, eu sei lá fazer uma coisa destas’. Ela fez quatro. Mas não sabe fazer pénis”. Então quem projectou os órgãos do economista? “Foi Deus”. Pedro Arroja - Jornal I
Dito isto, estive a ouvir(aqui) e a ler o estimado Pedro Arroja, e tentando entrar naquela realidade virtual, dei de barato que tenha sido Deus que lhe "fez" o pénis. Feito por Deus, imaginei logo um pénis com uma aura celestial, um instrumento de beleza rara, e perfeito, digno de romarias para admiração de tão valiosa peça. Quem sabe ainda rendia algum para o Arroja investir num salto agulha para experimentar caminhar com os gémeos rijos. (Sugeria até que quem produz o "Pénis das Caldas", - mais conhecido como o …ok, vamos passar à frente, fosse tirar o molde do martelo de orelhas do Arroja para aumentar as vendas). No entanto, tudo corria "bem" até ele dizer que também tinha sido Deus a "fazer-lhe o cérebro". Alto!
Dois pontos:
A) Deus nunca faria um cérebro daqueles. Só se por engano trocou o cérebro de um homem de cromagnon com o dele. Ainda assim tenho dúvidas pois o homem de cromagnon já tinha inteligência e o Arroja só tem estímulos.
B) A outra hipótese é de Deus estar num dia não, e resolveu entrar de gozo com o Pedro. Agora pensem: se fez isto ao cérebro do Arroja, imaginem o pénis… Se seguiu a linha brincalhona, quem sabe se o pénis do Arroja não passa de um coto franzido para fazer pandã com o cérebro. Mas não vamos desenvolver isto…
O Arroja tem todo o direito de ter lá as ideias dele, que vão desde a admiração por Salazar, agora trazer Deus para justificar ser um homofóbico primário, e querer interferir na vida dos outros, já me parece ambicioso. Aliás, Deus deve estar todo lixado com a imagem que o Arroja anda a passar Dele. Uma imagem que levou 2000 mil anos a construir, a continuar assim pode ir ao ar em meia dúzia de dias.
A talhe de foice deixo aqui um reparo. Jesus e Deus têm que ver bem as pessoas que escolhem para se manifestarem e Portugal. Se Deus escolhe o Arroja, Jesus opta pela Alexandra Solnado. Não quero ser coiso, mas ainda somos nove milhões e de fonte segura, afianço que temos muita gente boa que foi esquecida para o feito.
Vocês dizem "lá estás tu". Então vamos lá. Quem é que pergunta a uma mãe "se sabe fazer pénis"? Ou a um pai? Eu sou do tempo que se perguntasse à minha mãe se ela sabia fazer pénis, era limpinho que me enfiava um estalo nas ventas para me pôr fino. Nem vamos chegar se me passava pela cabeça perguntar ao meu pai...
Mas atenção que a mãe do Arroja não chega a fazer a pergunta ao pai, porque "desvaloriza o pai como qualquer mulher o faz". Por aqui depreende-se que o Arroja além de pensar como um primata, é o capacho da mulher, que pelos vistos, tal como a mãe ao pai, também não lhe deve passar grande cartuxo. É não devemos condenar.
Como não tenho sentido de humor que chegue, deixo-vos o conceito de casal para Pedro Arroja:
O falo divino de Arroja mostra assim uma verdade irrefutável: para Deus, um homem é um homem, uma mulher é uma mulher, e não há confusões. Os dois complementam-se. “O homem dá à mulher direcção, indica-lhe um caminho. Uma mulher não é capaz de definir um caminho. Sem um homem, fica sem saber o que fazer. A mulher dá ao homem equilíbrio, moderação, porque um homem sozinho só faz asneiras, como beber em excesso e conduzir o carro a 200 à hora”. Pedro Arroja
Quero parabenizar a mulher de Pedro Arroja pelo belíssimo trabalho que tem feito, mas era preferível que deixasse o marido beber à vontade, e quando estivesse bêbado que nem um cacho, passava-lhe as chaves do carro para a mão. É só uma ideia para amadurecer.
Diz o Pedro Arroja que "não queria nenhuma das esganiçadas do BE". O que deve ser uma pena para a Mariana Mortágua e para a Catarina Martins. Suspeito até que elas quando pensam nele, além de arrepios, davam tudo para lhe saltar para cima...com madeiras com puas.
Por fim, a última tirada do Arroja, que prova que a mãe, coitada, realmente não sabia fazer cérebros. Diz ele que "os Negros não trabalham porque gostam de fazer sexo". Eláaaa, quase que está a falar de mim. Não trabalho e gosto de fazer sexo. A diferença é que me falta um pedacito assim para ter aquele traço africano mais vincado, mas cada um tem o que tem e dá o que pode. O Arroja além de homófobico, machista, ainda é racista. Espetacular, tanta qualidade num símio, quer dizer, homem, só". Claro que diz que não é racista: tem uma cena daquelas de pau em casa que lhe trouxeram de África, viu o Windeck, e até tem amigos negros. Não pode ser racista…
Ou talvez tenha servido de iguaria num rodízio de africanos e ninguém lhe disse que a aquilo que andava lá no meio... não eram morcelas nem ripas de salame…
Atenção que eu sei que este texto é parvo, mas ouviram/leram o Arroja, certo?
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