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Hoje era para não escrever, mas a Fátima Campos Ferreira obrigou-me a isso e já o merecia há muito tempo. Já sei o que estão a pensar: que vou falar das roupas que costuma usar para apresentar o Prós e Contras e de ontem ter ido vestida de zorro. Óbvio que não vou falar disso. Cada um usa o que quer, mas ainda hoje estou a matutar se terá deixado o cavalo preso no camarim. Passando à frente.
Ontem mais uma vez a apresentadora mostrou que ia tão preparada para o programa como eu vou para um debate de discussão das virtudes de Passos Coelho. Sem ponta de profissionalismo e respeito pelo convidado, Fátima Campos Ferreira, afirmou do alto da sua sapiência que Miguel Araújo cantava em inglês, para passar na rádio, ao que o cantor respondeu que não cantava em inglês mas sim em português. Ela não ficou totalmente convencida, e ainda insistiu - isto é verídico -, pois certamente a própria pessoa não lhe pareceu fonte mais fidedigna que a senhora do bar, local onde vai beber a informação antes de entrar para os programas, trocando inclusivamente ideias com a máquina do café nos temas mais sensíveis. Acredito até que saiu do programa a pensar que o Carlos do Carmo era o Justin Bieber com o cabelo pintado.
Por outro lado trata os convidados com condescendência e maternalismo, como se estivesse a educar as crianças, desvalorizando e ironizando aqueles que não gosta, além de que quando não lhe interessa, ou por falta de educação, corta a palavra à má-fila aos oradores, como fez indelicadamente com Carlos do Carmo. Age como o polícia no meio de ladrões. Põe-se em biquinhos de pés. Quando são convidados que "aprecia", é vê-la a desfilar e a sorrir, já que rezar à Nossa Senhora não chega para ter um programa onde se vai dizendo coisas sem nexo no meio dos convidados, mas, segundo sei, Fátima Campos Ferreira, foi preterida e já será um cantil a apresentar o próximo programa.
Aliás a arrogância e bazófia são pratos da casa. Quando esteve cá o Papa não lhe cabia uma cesta de melões no rabo, tantas vezes disse que veio e ia voltar no avião do Xico, e quantas informações este lhe tinha dado, mas que não as podia divulgar por exigências papais. Logo, pensei, com tanta intimidade, que o Papa lhe teria contado o vigêsimo segredo de Fátima, ou que ela seria o quarto pastorinho, mas que não tinha visto nada porque na altura da aparição tinha ido à casinha.
A certeza de que o Papa não falou nada com a Fátima Campos é que não a atirou borda fora do avião a meio caminho. Com o conhecimento profundo que se nota ter sobre as temáticas, se o Papa lhe falasse que Jesus morreu para nos livrar do sofrimento, ela diria que o Papa estava enganado, e "que Jesus estava vivo e era treinador do Sporting".
E pronto, era só isto.
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