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Depois das declarações de ontem de Fernando Santos, tivemos pela primeira vez em direto o pedido de divórcio de um selecionador nacional. Quando todos pensávamos que ele ia falar da seleção, o que ouvimos foi uma serie de recados à sua mulher. Vejamos:
Fernando Santos disse que já informou à família "que só regressa a Portugal dia 11 de Julho", dia da final do europeu de futebol. Com o futebol que Portugal pratica e com as escolhas dos jogadores que faz, a primeira coisa que a sua mulher devia fazer imediatamente era começar a investigar para onde é que o marido vai a partir da próxima quarta feira.
Se não ficaram convencidos, e pensam que estou louco, reparem na próxima frase do selecionador nacional: "só volto a Portugal como campeão europeu". Chega? Isto é o novo, "amor, vou ali comprar tabaco, já volto". Reparem: "Amor, não percebo nada disto e vou ali ganhar o europeu, já volto". Não é o mesmo? Ah pois é, tenho olho de lince para estas coisas. Só acho mal trazer assuntos domésticos para a praça pública. Provavelmente a senhora carrega no sal.
Ainda assim dou de barato que Fernando Santos não esteja bem da caixa das decisões. Costuma dizer-se que por norma quando falamos muito numa coisa, queremos dizer exatamente o contrário. Por exemplo, no atentado de Orlando, soube-se que o terrorista era homofóbico, vindo depois a descobrir-se que era frequentador da discoteca gay, e que afinal gostava de dançar Flamenco de leggins laranja e com o salto agulha ao contrário. Já Fernando Santos, diz tantas vezes "na realidade", que só pode ser para se convencer que João Moutinho "na realidade" faz sentido a titular. Só esperamos que Fernando Santos não se passe outra vez e meta o João Moutinho a marcar livres e cantos. Dá cabo de 11 milhões.
A propósito deste tema, tenho receio que no futuro a seleção tenha problemas com a justiça, quando se descobrir que Fernando Santos é para João Moutinho o mesmo que Santos Silva era para José Sócrates: o melhor "amigo". Em tudo igual: Sócrates não tinha onde cair morto, e foram-lhe "emprestados" 20 milhões, enquanto João Moutinho, joga atualmente o mesmo que a minha mãe quando está aflita do joelho, e é titular da seleção. Coisas de engenheiros.
No entanto se Fernando Santos decidir regressar a Portugal, acho que só vai encontrar emprego como administrador na Caixa Geral de Depósitos. Primeiro, porque quem tem 19 administradores pode ter 700, dado que os ordenados vêm do "poço". E em segundo lugar, pela última amostra de selecionadores, e estado do banco público, há uma combinação perfeita, pois são dois empregos que não é preciso perceber nada do assunto para assumir o cargo.
Nunca pensei dizer isto, mas neste momento a coisa mais animada relativamente à seleção é a música "fúnebre" do Abrunhosa. Pior ainda é Fernando Santos fazer o 11 com os óculos do cantor. Não sei se notaram, mas a música deixou de passar. E é lógico, dado que o título da canção é: "Tudo o que eu te dou". Ao nível das promessas a seleção está como os políticos. Em campanha, "Tudo o que eu te dou"; a governar, "Tu me dás a mim". Nós cá vamos apoiando, financiando, e batendo palmas, vitórias é que está de chuva.
Força Engenheiro! Força Portugal!
PS - Força Eder!
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